Rio Grande do Norte: Após ataques, governo Lula envia ainda hoje agentes da Força Nacional
Uma série de ocorrências – como ataques a tiros, além de incêndios em veículos, comércios e prédios públicos – foram registrados em cidades do Rio Grande do Norte durante a madrugada desta terça-feira (14). Entre os alvos estão um fórum de Justiça, duas bases da PM e uma prefeitura e um banco. Também foram atingidos uma loja de motos e carros que estavam estacionados nas ruas e em garagens públicas, além de ônibus do transporte público e escolar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) potiguar, um suspeito morreu em confronto com policiais e outros dois suspeitos foram presos.
A Sesed também informou que ampliou seu efetivo para conter o que definiu como “eventual aumento de ocorrências criminosas”.
“Os episódios se restringiram à madrugada, entre meia-noite e 2 horas desta terça-feira (14). As forças de segurança permanecem mobilizadas”, afirmou a Secretaria à CNN em nota.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou hoje à tarde que aprovou o envio da Força Nacional de Segurança para auxiliar na segurança do Rio Grande do Norte. A medida já entra em vigor hoje.
Agradeço ao Ministério da Defesa pelo apoio no transporte aéreo do efetivo da Força Nacional que se deslocará nas próximas horas para o Rio Grande do Norte. Por orientação do presidente Lula, faremos o máximo para apoiar as forças estaduais de Segurança.”
De acordo com o Ministério da Justiça, os agentes podem chegar ao RN ainda nesta terça. Serão enviados ao estado:
100 agentes da Força Nacional
30 viaturas
30 policiais penais
Balanço da polícia
Até o fim da tarde desta terça, as ações da polícia em resposta aos ataques tiveram:
16 suspeitos presos
E apreensão de:
5 armas de fogo apreendidas;
18 artefatos explosivos apreendidos;
3 galões de gasolina
4 motos
1 carro
dinheiro
drogas
Mais cedo, a governadora teve uma reunião com o ministro e com o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, e o secretário nacional de Segurança Pública Tadeu Alencar. Fátima disse que não haveria impunidade e que prisões já foram feitas.
O programa da Força é uma cooperação da segurança pública no país, sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Policiais civis e militares, além de bombeiros, compõem o grupo.